RESUMO
Este artigo tem como objetivo evidenciar nos modos de conversão de gestão do conhecimento – SECI (socialização, externalização, combinação e internalização) e os princípios andragógicos – aspectos que contribuem com a aprendizagem de adultos ao criar um ambiente favorável propício à troca e compartilhamento de conhecimento entre os indivíduos, facilitados por seus gestores e profissionais do conhecimento dentro das organizações.
Foi realizado um levantamento bibliográfico da literatura sobre conceitos de gestão do conhecimento e os princípios andragógicos.
O modelo andragógico acontece de forma compartilhada entre facilitador e aprendiz, sempre considerando sua bagagem, experiências e objetivos e, desta forma, contribuindo para sua emancipação, independência e responsabilidade. A aplicação destes princípios exige habilidades especiais do facilitador e oferece elementos essenciais à educação e treinamento corporativo, proporcionando um aprendizado significativo, adequado ao ambiente, e estimulando a descoberta.
Uma das características da aplicação dos princípios andragógicos é a flexibilidade no emprego de seus conceitos, que podem abranger procedimentos relacionados às mais diversas áreas, como gestão de pessoas, marketing, comunicação, processos de qualidade, entre outras. Os princípios da andragogia podem ser adotados em simples reuniões ou em complexos projetos de planejamento estratégico.
O objetivo deste estudo é compreender como os princípios andragógicos nos contextos social, cultural e organizacional contribuem para o trabalho diário dos facilitadores, líderes, consultores e profissionais do conhecimento, no desenvolvimento e crescimentos de suas equipes, conectando significados a um objetivo comum a todos os participantes.
Desta forma, as atividades profissionais tornam-se parte do compromisso de alcançar um objetivo maior, representado pelos produtos ou serviços da empresa. Também é o primeiro passo para que pessoas que não confiavam umas nas outras passem a trabalhar juntas, pois cria uma identidade comum.
Objetivos verdadeiramente compartilhados dependem de conversas constantes, nas quais os indivíduos não só têm a liberdade de expressar seus sonhos, mas também aprendem a ouvir e entender os sonhos e aspirações alheios.
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Maria José Coelho